Rombo de R$ 6 milhões motivou rompimento entre Emicida e seu irmão
O desfalque teria ocorrido entre 2024 e 2025, levando Emicida a revogar a procuração que permitia a Fióti acesso às contas bancárias da empresa

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O rapper Emicida está acusando seu irmão e ex-sócio, Fióti, de desviar mais de R$ 6 milhões da Laboratório Fantasma, gravadora que os dois cofundaram. Segundo processo que corre na 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem de São Paulo, o suposto desfalque teria ocorrido entre 2024 e 2025, levando Emicida a revogar a procuração que permitia a Fióti acesso às contas bancárias da empresa.
A defesa do rapper afirma ter identificado movimentações financeiras suspeitas, incluindo uma transferência de R$ 4 milhões entre junho e julho de 2024 sem justificativa clara. Além disso, Fióti teria realizado outra transação no início de 2025, no valor de R$ 2 milhões.
Diante da acusação, Fióti se defende alegando que esse último montante foi dividido igualmente entre os dois e que a distribuição de lucros já havia sido acordada previamente.
Para comprovar sua versão, anexou ao processo um e-mail informando Emicida sobre a operação. No entanto, a defesa do rapper contesta o documento, alegando que o endereço de e-mail utilizado já não estava mais ativo.
Apesar da polêmica, Fióti ainda não esclareceu as movimentações realizadas em 2024. Até o momento, nenhum dos dois se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Rompimento
Na sexta-feira (28/3), Emicida usou as redes sociais para informar que rompeu a parceria empresarial de anos com o irmão, Evandro Oliveira, conhecido como Fióti.“Informamos que, a partir desta data, Evandro Roque de Oliveira (Fióti) não representa mais os interesses da carreira artística de Leandro Roque de Oliveira (Emicida)”, diz o comunicado publicado no Instagram do músico. O post foi bloqueado para comentários.
A dupla estava junta desde o início da carreira do rapper e Fióti era responsável pelo gerenciamento de carreira de Emicida através da empresa Laboratório Fantasma.Os irmãos começaram a trabalhar juntos em 2009, quando fundaram a Laboratório Fantasma, uma empresa afro-empreendedora na periferia da Zona Norte de São Paulo. O objetivo inicial era gerenciar a carreira do rapper, mas ao longo dos anos, a empresa expandiu suas atividades, envolvendo-se em projetos musicais, audiovisuais e culturais.
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